Prefeitura e Santa Casa retomam cirurgias de catarata em Pitangueiras
24/09/2021
Uma parceria entre a Prefeitura de Pitangueiras e a Santa Casa de Misericórdia do município, viabilizou a retomada das cirurgias de catarata, que haviam sido adiadas desde 2020, devido às restrições da pandemia de covid-19.
Parte dos recursos utilizados para a realização do mutirão da catarata foi de emendas impositivas viabilizadas por intermédio dos vereadores Zé Paulo e Romim.
Os procedimentos serão realizados nesta sexta-feira (24) e também amanhã (25), beneficiando um total de 100 pacientes que já estavam na fila de espera.
A aposentada Sueli Miranda, 67 anos, faz parte do grupo. Desde 2019, ela aguarda pela cirurgia, que já tinha sido marcada e desmarcada pelo menos duas vezes. “Já estava pronta para fazer a cirurgia, mas chegou a pandemia e tudo foi adiado. Eu não vejo a hora de fazer, por que mesmo usando óculos de grau, eu não enxergo direito, vejo vultos”, descreve.
Zilda de Almeida Ferreira, aposentada de 74 anos, adora ler, mas o hobby pela leitura foi prejudicado devido aos problemas de visão. “Mesmo usando óculos, eu não enxergo direito e só mesmo a cirurgia de catarata para resolver isso”, afirma ela, que desde 2020 aguarda pelo procedimento e está ansiosa para conseguir ler com mais facilidade.
O prefeito Marquinho Soriano esteve no hospital e conversou com alguns pacientes que iriam fazer a cirurgia. Ele destacou a importância dessa retomada. “É um tipo de cirurgia muito aguardada pelas pessoas e que estava parada devido ao coronavírus. Com essa retomada, muita gente agora terá a oportunidade de enxergar melhor”, afirmou.
A catarata é uma doença ocular que provoca a perda da visão a partir do escurecimento de uma estrutura do olho, o cristalino. É principal causa de cegueira no mundo e acomete, principalmente, pessoas acima de 60 anos, já que a perda da transparência do cristalino se deve ao fator de risco da idade.
Dentre os sintomas causados pela catarata, está a visão nebulosa, visão dupla, dificuldade para ler, andar, dirigir e sensibilidade à luz.
A doença não tem cura de forma natural, por isso, é necessária a cirurgia. O procedimento, que dura, em média, 15 minutos, consiste na retirada do cristalino ocular e na substituição por uma lente artificial. A recuperação também é rápida, em torno de um mês.